Desculpem, por favor, a demora em postar esse material. Ando tendo um pouco de trabalho extra para fechar meus horários e minha grade de aulas nas escolas e na faculdade. Creio que em breve volta tudo à normalidade e posto o material antes mesmo de levá-lo para sala de aula.
Então vamos lá:
Por enquanto foram utilizados três provas. Em algumas escolas, entreguei nas turmas de III ano, em outras, para o Semi/ENEM. Seguem abaixo. Bons estudos!
Começa o segundo semestre de 2014. O mais "curto". E logo vêm férias de final de ano, festividades, aprovações em vestibulares... tudo de novo... a mesma rotina há 16 anos.
Com algumas coisas, entanto, não me acostumo nunca, creio. Muito provavelmente porque não sejam suaves. Não precisamos nos acostumar ao que não faz bem.
Fazer escolhas, tomar rumos, pegar estradas novas/diferentes que levam a destinos incertos: tudo tão natural mas ainda assim nos prendemos à zona de conforto e sempre sofremos um pouco (ou um tanto), seja com o resultado, seja com a duração dessas transições, seu percurso.
No começo do ano, sofri um bocado quando pedi para que reduzissem minhas aulas no Colégio Delos (e reduziram mesmo rararara - é uma risada). Estive lá em junho e foi ai que percebi o quanto somos tolos (professorxs). Nós nos apegamos a alunxs, turmas e colegas de trabalho. A maioria dos outros profissionais se apega ao lucro, a resultados...
Pois então... comentei aqui várias vezes que o primeiro semestre foi muito intenso. Mal tinha horários para fazer as refeições com calma (de fato). Resolvi reduzir bem a carga para esse segundo semestre. Motivos não faltam: minha saúde (passei boa parte das férias indo a consultórios médicos - obviamente não ia ficar postando foto disso no FoiceBook), meus estudos (preciso de tempo para ler, estudar, pesquisar...), a valorização profissional (evito a precarização a todo custo)...
Consigo lidar com rejeição numa boa. Mas para que meu trabalho seja primoroso, preciso estar em harmonia e afinado com o ambiente. Ainda mais com a rotina tão pesada. Vamos deixar as coisas todas mais leves (não menos sérias ou coerentes, ok?) de ambos os lados?
Saio tranquilo. Já era o esperado. E tudo muito respeitosamente, como sempre faço questão que seja. Saio sem bater a porta porque um dia a gente precisa (ou precisam da gente) e é sempre bom quando o tempo passa e as pessoas se reencontram sem mágoa, sem rancor, sem amargura.
Respeito e admiro quem me lidera no trabalho e tenho dessas pessoas respeito e confiança. Tanto que sempre me vali de seus conselhos, suas indicações e não é raro trabalharmos juntos por muitos anos. Juntxs, temos erros e acertos. Tudo muito humano.
Uma vez me disseram que só valorizam profissional que tem abordagem agressiva. Discordo. Não valorizam: temem. Mas dai, qualquer hora, dois "agressivos" batem de frente e vivem um inferno (que em uma empresa pode durar anos!) até que um dê o braço a torcer. Prefiro a leveza, o bom humor, a cortesia, a boa educação, a boa conversa. Alunxs (e professorxs, por que não?) talvez não entendam isso. Acham que é tudo uma disputa onde as pessoas todas ou querem ser respeitadas, ou temidas, ou idolatradas/amadas.