Provas, provas, provas... tudo gira em torno do quanto podemos obter como nota. O que eu aprendi? Lembro-me bem de uma música do Gabriel o Pensador que dizia:
"Manhê!
Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem
Me dei bem tirei um cem
Eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi"
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi"
Será que sempre foi assim? Será que as escolas e nós professores somos tão desestimulantes? Não creio... não posso acreditar. Porque tenho colegas de trabalho que são tão fantásticos, tão inteligentes... eu gostaria de ter o privilégio de assistir as suas aulas e aprender com o que eles têm a ensinar, do modo que eles ensinam.
Semana de prova em algumas escolas. O que mais ouvi foi "vai cair na prova? Vai ter gramática? É 'só' interpretação ou tem mais alguma coisa?". Dane-se uma língua estrangeira, e a nota? E é assim com a matemática, o português, a biologia, a química...
Na faculdade, muita gente, se pudesse, ia embora depois de 1h de aula. Peraí? Seiscentão de mensalidade por uma hora de aula por dia?! Só responder chamada e ir embora? Mesmo?
Que coisa...
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Semana corrida, pra variar.
Tanto no Fractal quanto no Expressão as coisas todas começam a engrenar aquela rotina clássica. Admito que eu não gosto muito do primeiro semestre, muito longo e cansativo. Já estamos indo para o terceiro mês de aula e ainda estamos tecnicamente no I bimestre.
Tenho ficado cada vez mais instigado pelas turmas de III ano e semi. A obstinação dxs alunxs em conseguir aprovação no vestibular é algo incrível. Não apoio a competitividade. Acho que todxs deviam ter oportunidades. Mas por enquanto, esse é o sistema. O que fazer?
Gosto de ver como muitxs se empolgam com os textos e temas trabalhados em sala. Faz a gente perceber que estamos fazendo escolhas acertadas. E dai acontece aquilo que eu chamo de "caminhar juntxs". A tal parceria que me é tão importante.
Terça, quarta e quinta são os dias mais corridos, trabalhando as manhãs inteiras e muitas aulas à tarde (mais as aulas à noite na faculdade). Lamento ter apenas uma aula por turma nos cursinhos (semiextensivo) e III anos. Todo modo, as turmas (Prevest, Fractal e Expressão) vão muito bem, obrigado : )
Comecei essa semana no Colégio Nova Dimensão. Uma equipe de grandes amigxs e excelentes profissionais. Gente com quem tenho o privilégio de trabalhar em parceria em outras Unidades Escolares também há bem uns 10 anos.
Gostei muito das turmas, por enquanto tão miúdas mas tão cheias de personalidade e vontade. Acho que ali vai ser minha casa por muito tempo. Assim espero. Acredito.
Fizemos algumas fotos com muito bom humor, muita descontração e esperança. É deveras intenso o sentimento de "vamos dar certo do jeito que a gente acredita" que tem rolado entre a equipe. Tanto é que no sábado, acordei cedo para dar aulas para minhas novas turmas e fui animado. Eu que jurei nunca mais trabalhar aos sábados pela manhã... lá estou.
Todos os dias pela manhã, sejam quais forem os problemas ou situações que me acometem nos bastidores, tento subir ao "palco" com sorriso no rosto, disposto a ajudar, com intuito de ensinar, explanar, tirar dúvidas... o "bom dia" é por conta da casa.
Todos os dias pela manhã, sejam quais forem os problemas ou situações que me acometem nos bastidores, tento subir ao "palco" com sorriso no rosto, disposto a ajudar, com intuito de ensinar, explanar, tirar dúvidas... o "bom dia" é por conta da casa.
Semear tem sido intenso e extenuante. Que venha a farta colheita. Participemos. Vamos celebrar em breve. Juntxs.